MÁQUINA DO TEMPO

Palavras novas estão sem invenção,

apelidos amorosos exilados do país:

- Eu, na ânsia da devoção, sufoquei!

Sonhei contigo o projeto da pele

decifrei do que é feito teu desejo,

mas o tempo pulou nosso instante!

Vagam as interjeições indecentes

como dialeto perdido na língua,

as palavras choram em orfanato...

Agora, horas de hoje para ontem,

percorro tudo até o dia do início,

e você está lá, perdoando e sorrindo...

betina moraes
Enviado por betina moraes em 01/05/2008
Código do texto: T970490
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.