MÁQUINA DO TEMPO
Palavras novas estão sem invenção,
apelidos amorosos exilados do país:
- Eu, na ânsia da devoção, sufoquei!
Sonhei contigo o projeto da pele
decifrei do que é feito teu desejo,
mas o tempo pulou nosso instante!
Vagam as interjeições indecentes
como dialeto perdido na língua,
as palavras choram em orfanato...
Agora, horas de hoje para ontem,
percorro tudo até o dia do início,
e você está lá, perdoando e sorrindo...