Um anjo em minha janela
Certo dia eu estava deitada
No leito macio da minha cama
Enrolada a uma manta de lá
E com os olhos cheios d'água
Esperava as ninfas tercerem a manha
Quando de repente sentou a minha janela
Um anjo de doce brandura
E beleza radiante
Em um golpe de agilidade
Me tomou nos braços
E antes que eu pudesse algo falar
Ele me alisou os cabelos
E poise a me ninar
Cantando cantigas
Que me faziam sonhar
E quando ardomecir
Ele me pois na cama
Me beijou a testa
E disse
Durma em paz
Agora nada mais lhe atinge
Esta protejido com o escudo do sonho
E a brandura da inocencia