Nos festins onde cantavam às mortes
Nos festins onde cantavam às mortes
Onde as chamas eram sempre mais fortes
E o fogo que, ao centro, mais ardia
Quando mais perto, mais era covardia
Cantarolavam crianças, maridos, esposas
Junto aos corvos, os sapos e as raposas
Era sempre, sempre os gritos ao léu:
"Oh céus, oh céus, oh céus, oh céus!"
Respondidos, então, aos ecos eternos
"Infernos! Infernos! Infernos! Infernos!"
E se, então, acreditavam estar ali também as almas
Umas dançavam, outras cantavam, já mais calmas!
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Reprodução, quase que total, de um papel guardado dentro de um livro de poemas meu. Não sei de quando, mas pelo estilo do texto, provavelmente escrevi antes do fim do primeiro semestre do último ano. Sempre acho papéis com alguns rabiscos meus nos meus livros, rs.