UM MENINO
UM MENINO
MOR
Menino de rua
Que pinta, que esbanja.
Que foge de casa
Que já furta laranja.
Que atiça o cachorro, que joga bolinha
Que vende jornal, na frente da catedral.
Que engraxa sapatos, fala mal a vizinha
Que ganha os trocados para o Natal.
Daquele quintal
Logo alguém manja.
Repreensão fatal
Por uma laranja.
Menino de rua, moleque vadio
Que fuma banana e logo engana.
Que nada no rio, em dia de sol
Só vive pensando em ter grana.
Menino birrento
Que não obedece.
Nem por um momento
Já o que merece.
São José/SC, 28 de abril de 2008.
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