OS DEZ MANDAMENTOS

Penso que Deus está zangado

Com os filhos da raça humana

E por isso o mundo está

Falido e tão desarrumado,

Com tanta violência e fome.

O ódio consome os homens,

Que não se importam com a moral,

Esquecendo que têm uma alma.

Deus, chocado, olha para baixo,

E triste elabora o decreto final:

- Que me sejam devolvidos, urgente,

Os dez mandamentos que lhes dei,

Para que não se afogassem na lama

Da ignorância e da luxúria.

Depois de tanta desobediência,

Fizeram-Me perder a paciência

De tanto estender a minha mão

E vê-la sempre rejeitada

Por vocês, a minha criação,

A minha obra mui amada.

Por isso devolvam a Lei

Já que não serve para nada

Vivam no inferno das guerras

Porque foi isso que escolheram.

Acho que Eu não devia

Ter lhes dado o livre arbítrio

Porque até hoje não aprenderam

A escolher a estrada certa.