MULHER, NÃO ME CANSO DE TI!

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Nababesco indagar quando as respostas estão insertas nas letras contidas nos seus olhos.

Respostas estão dentro de cada um e por mais que insista em descobrir-me restará uma dúvida ou a certeza de não se conhecer e, por isso, a absoluta incerteza de saber-me nesta facilidade duvidosa que nasce dentro do seu mundo.

Somos e pronto,

nada mais.

O que me parece ou o que se me parece não é relevante,

mas o que sou é substancial e

disto eu tenho certeza,

embora eu viva no contexto universal as filigranas Divinas por ser quase perfeito na minha imperfeição.

Não me exalto frente as interrogações surgidas,

pois tenho algumas respostas consideradas suficientes para viver feliz...

não existe desencontro e, tampouco, encontros que me inserem na ambigüidade das levezas pesadas do comum...

sou homem que busca nas impossibilidades o ponto ideal para nascer novos rumos...

e vivo todas as possibilidades que me abrem a porta para o riso.

Sou ser humano qualquer,

mas que tem reunido carretel de linhas percorridas em prol do renascer desta sutil decadência do amor.

Mesmo assim... continuo me amando,

pois é o único lenitivo que transponho em meus olhos todas as vezes que fito outros olhos que se permitem ser amados.

Mulher...

vejo o sol,

a lua,

sinto os pingos da chuva arrepiando meu corpo,

mas falta você neste infinito espaço para viver a minha derradeira impossibilidade.

©Balsa Melo

27.04.08

Cabedelo - PB

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 27/04/2008
Código do texto: T964743
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