Recolhendo os cacos.
Colibri das penas verdes
Apreensivo e calado
Do nectar sentindo sede
Tristonho e desconsolado.
Talves nem tenha razão
Mas é assim que se sente
Marcado no coração
Com a dor do amor ausente.
Observando a natureza
E a flor branca e bonita
Dona de imensa beleza
Doce beldade que exita.
Procura de volta a alegria
Logo depois de um vendaval
Recolhendo os cacos da poesia
Pra voltar ao ponto inicial.
Por não acreditar no fim
Querendo de novo sonhar
Quer saber porque o amor é assim
E tantas vezes faz ele chorar.
Nada melhor do que a paz
E um coração a sorrir
Pretende não não ver coisa que traz
A triste intenção de desistir.
Bem sabe que é imperfeito
Ao longo de sua jornada
Mas traz marcado em seu peito
A flor branca e perfumada.
Com os olhos rasos dagua
Ele vai tentando disfarçar
Não quer pensar em magoa
Nem algo que o faz chorar.