Recolhendo os cacos.

Colibri das penas verdes

Apreensivo e calado

Do nectar sentindo sede

Tristonho e desconsolado.

Talves nem tenha razão

Mas é assim que se sente

Marcado no coração

Com a dor do amor ausente.

Observando a natureza

E a flor branca e bonita

Dona de imensa beleza

Doce beldade que exita.

Procura de volta a alegria

Logo depois de um vendaval

Recolhendo os cacos da poesia

Pra voltar ao ponto inicial.

Por não acreditar no fim

Querendo de novo sonhar

Quer saber porque o amor é assim

E tantas vezes faz ele chorar.

Nada melhor do que a paz

E um coração a sorrir

Pretende não não ver coisa que traz

A triste intenção de desistir.

Bem sabe que é imperfeito

Ao longo de sua jornada

Mas traz marcado em seu peito

A flor branca e perfumada.

Com os olhos rasos dagua

Ele vai tentando disfarçar

Não quer pensar em magoa

Nem algo que o faz chorar.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 27/04/2008
Código do texto: T963768
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