Flores, grama e jardim
Anoitecer sentado na cadeira da varanda,
Nostalgia, reflexões, passado e futuro,
Num presente vivo.
Enfrente há um jardim,
Onde plantas, roseiras, alinhadas,
Junto ao gramado limpo e aparado.
Fim de tarde, todo o mundo verde,
Na espera do grande prêmio:
O frescor de um belo banho de água,
Um banho alimento, refrescante,
Depois da luz restaurante, edificante,
Em certo tempo, escaldante, quente mesmo.
Um jardineiro, de bom trato,
Com a natureza que vos cerca,
Uma casa, com varanda,
Jardim gramado,
Plantas nos vasos e nos xaxins,
Roseiras espalhadas pelo quintal,
Tudo em harmonia.
Que belo, muito lindo,
As Rosas sorrindo,
As Plantas alegrando-se,
Todos os habitantes do jardim,
Tartarugas, jacarés, sapos, cobras e cogumelos,
Todos de gesso,
Porém todos animados.
Com as visitas,
Estas sim, vivas, bem-te-vi, João de barro,
E um variedade de passarinhos,
Também se felicitando com o ambiente,
Os animados e os inanimados.
Pois o jardineiro,
Os tratam bem,
Como instrumento divino,
Ele, ou melhor, ela a Jardineira.
Filha da mãe Natureza,
A Emissária do Deus criador,
No cuidado, com a Casa,
Com o Gramado, com as Plantas,
Em fim, com o Mundo Verde,
Animado e Inanimado.