O MILAGRE DAS ROSAS
RosanAzul
Soube há poucos dias
Da santidade de certa Rainha
Que por nome era
Chamada de Isabel.
Logo após seu casamento
Foi viver em Portugal.
Seu coração era o trono dos sofridos
Dos pobres, dos doentes e mendigos.
Seu marido, o austéro Rei Dinis
Não compartilhava a idéia
De ver sua Rainha
Envolvida à classe plebéia.
Ao coração de Isabel
Não cabia clemente ordem
Seria demais, afastar-se dos pobres.
Certo dia, desprovida do medo
Escondeu alguns pães
No regaço de seu vestido
E dirigiu-se ao vilarejo.
Interpelada pelo Rei seu marido,
Quis ele logo saber
O que ela tinha escondido.
Ela com sua bondade e
Sutileza, disse:
- São Rosas meu marido,
Apenas Rosas...
Diante da resposta o Rei
Se alterou, pois era inverno
Em pleno rigor.
Então ela solta as mãos
Do vestido
E aos seus pés e
Aos pés do seu marido
Caem as mais lindas Rosas
Já vistas naquele Reino
O Reino de Portugal.
RosanAzul
Soube há poucos dias
Da santidade de certa Rainha
Que por nome era
Chamada de Isabel.
Logo após seu casamento
Foi viver em Portugal.
Seu coração era o trono dos sofridos
Dos pobres, dos doentes e mendigos.
Seu marido, o austéro Rei Dinis
Não compartilhava a idéia
De ver sua Rainha
Envolvida à classe plebéia.
Ao coração de Isabel
Não cabia clemente ordem
Seria demais, afastar-se dos pobres.
Certo dia, desprovida do medo
Escondeu alguns pães
No regaço de seu vestido
E dirigiu-se ao vilarejo.
Interpelada pelo Rei seu marido,
Quis ele logo saber
O que ela tinha escondido.
Ela com sua bondade e
Sutileza, disse:
- São Rosas meu marido,
Apenas Rosas...
Diante da resposta o Rei
Se alterou, pois era inverno
Em pleno rigor.
Então ela solta as mãos
Do vestido
E aos seus pés e
Aos pés do seu marido
Caem as mais lindas Rosas
Já vistas naquele Reino
O Reino de Portugal.