Sorriso 


as flores não riem se eu gracejo
na desgraça da graça será
aquilo que se pensa
na eternidade ficará 

ris-te tu oh voz imaginada
na imaginação se faz
o concerto da harmonia
por terras do demo 

quando me visitas e há ensejo
na espera de um novo dia
pensarás certamente
por caminhos inclinados 

de recordar-te a cara mais o gesto
pelo rosto ficará a tristeza
da vaga desprezada
na certeza dos tempos 

e abrir a porta à solta gargalhada
do fantasma sorridente
por alfobres desgarrados
no mistério ficarás.
pedrovaldoy
Enviado por pedrovaldoy em 23/04/2008
Reeditado em 15/01/2010
Código do texto: T959149