parado

Parado

Parado estou a pensar

Analítico e de sorte desprovido

Olho tudo e a todos são fleches de tempo corrido

Sem sentido algum para as coisas que restaram

Esqueci o já esquecido

Tudo e todos já passaram

E o que e óbvio já não tem sentido

Estático fiquei

A olhar o que da vida restou

O que eu achava que sabia não sei

Lembranças de onde estava e hoje já não estou

Parados ficamos sempre

Ao ver injustiças

Coisa frequente presente

E muitos de olhos fechados pois são egoístas

Airto meireles

15/04/2008