APRISIONADAS

As coisas do coração,

Paixões que vivi intensamente;

As coisas da minha mente,

Verdadeiras em mim somente;

As coisas misteriosas,

Repentinas como a morte

São marcas de uma vivência.

As guardo, deixo em dormência,

Que assim ficam sossegadas

Nos calabouços do meu ser.

Escravizam, me prendem sempre,

Emocionam, e eu choro, loucamente.

(a partir de um texto sugerido)

"As paixões, as verdadeiras, as repentinas

São as que nos escravizam,

emocionam ..." Nancy