O MEU FILHO GIOVANNI
Grande tem sido a prova existencial
do sentimento puro, capaz e perpétuo
fervente, incansável e latente
aqui, neste peito e no corpo todo,
da minha mente existente
do meu eu mais profundo.
Então, filho?!
É decorrido o tempo
daquele que vieste
juntados àquele dentro de mim
que, guardado, ficaste
acrescidos do passado à tua espera
e do querer da continuidade da tua vida
e eis o resultado real:
O Giovanni!
O menino-homem!
Bonito!
Corpo de atleta!
Amigo!
Poeta!
Universitário, por merecimento!
E livre para comigo
como livre, espontaneamente,
é o meu amor para contigo, filho!...
Teresina, 16 de julho de 1982.
(Do livro "Caminhos", Teresina, 1986, página 52.)
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