Xeque-Mate
A queda de um rei
A queda de um império
Vi o reino que amei
Caíndo como um velho
Começou o jogo violento
Guerra entre nós
E a cada movimento
Caem milhões a sós
A infantaria avança
Lentamente, quadro a quadro
O império balança
Como o estandarte no mastro
No alto da torre
Vê-se os arqueiros
Castigando como açoite
O exército alheio
A cavalaria, nobres soldados
Avança sempre aos pulos
De seus nobres cavalos
Surpreendem até os mais astutos
A influência da igreja
Só pede para o poder cortez
Que ao longe almejam
A queda de outro rei
Um rei em seu forte
Lá ele se esconde
Fugindo da morte
Mas nunca vai longe
Cercado e apavorado
O rei se abate
Fica deprimido
Ao ouvir xeque-mate
A queda de um rei
A queda de um império
Vi o reino que amei
Caíndo como um velho