UM JULGAMENTO

UM JULGAMENTO

MOR

Uma tela e alguns pincéis

Entre na sala de pintura.

E faça os seus escarcéus

Na mais bela partitura.

Pinte aquele julgamento

Num auditório apertado.

No debate do momento

A espera do resultado.

Logo aquele togado

De toda aquela contagem.

Na cátedra sentado

Sentença aquela imagem.

Logo ao ler o veredicto

Causou grande emoção.

O que estava ali escrito

A condena do cidadão.

Com todos aqueles detalhes

A pintura terminada.

Que a noticia espalhe

Era uma obra acabada.

São José/SC, 22 de abril de 2008.

www.mario.poetasadvogados.com.br

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Asor
Enviado por Asor em 22/04/2008
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