Minha alma!

Minha alma!

O vento sopra minha alma,

Varre-a como se estivera deserta,

Talvez por crer que meu silencio seja derrota,

Talvez por achar que calado sou mudo,

Que não se enganem os tolos, como o vento,

Meu silencio é a ausência, qual os cemitérios,

Nem é tão pouco o éco das catedrais,

Silencio faço para me revestir de paz,

Em silencio me encontro com ouvidos no coração,

Por isso não se enganem os tolos, como faz o vento,

Minha alma é vulcão!

Santaroza