SEREIA

No mar de coisas brilhantes

Rasgam-se maretas prisioneiras

Ostras bonitas, coxas magnificas

Choram -Vinagreiras

Aos homens-rãs do cardume

Esboçam perspectivas

De graças primeiras

Maretas de pontas intensas

Vão e vem, imaturas e corredeiras

Errantes, quase perdidas

Entre dádivas cegueiras!

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 07/01/2006
Reeditado em 31/07/2016
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