O ORVALHAR DE MEU SER

No bucolismo de meu versejar

em meio as flores do campo,

eu vislumbro a sua beleza.

tremo,ao te encontrar, encanto.

Pés orvalhados pisando a relva

suavemente apalpa em minha direção

Seu sorriso alvo me inebria e eleva,

é o meu alvorecer,a ressurreição.

Seu corpo emoldurado as vetes molhadas

os cabelos a cascatear pelos ombros,

sinto o perfume madeirado de sua pele

me exita,me estremeço,caio como escombros.

O torpor toma meu ser

combalido a tanta beleza.

mas cônscio de minhas faculdades,

saio do êxtase para cair na certeza.

Não é miragem,é a sublimação.

suas mãos brandas tocam meu peito,

Seus lábios,emudecem os meus,

enquanto a envolvo sem despeito.

Nossos corpos se unem a relva molhada

o tiritar dos pássaros ecoam incontidos,

as flores se abrem a tanta beleza,

e o amor se flui aos desejos incontidos.

Diney Marques
Enviado por Diney Marques em 21/04/2008
Reeditado em 18/12/2012
Código do texto: T955582
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