Dores de parto

Todas as vezes que olho

No fundo dos olhos da vida

Fica uma ponta de dúvida

Sobre os mistérios que há no amanhã.

Busco uma luz e o que me vêm

É só o silêncio... Eterna barreira

Que isola... Separa... Atormenta...

No sonho de ver (agora) o depois.

Fico perdido em meio às perguntas

E a única voz que ouço diz: não sei.

Vem marcada, doída, num grito

Cego, surdo, mudo e seco,

Nascido da angústia. Em dores de parto.

No eu... Do eu... Do meu coração...

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Poesia On Line.

20/04/08.

Mote (?) Não sei.

Proposto por Luciane.

fiore carlos
Enviado por fiore carlos em 20/04/2008
Código do texto: T954533
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