DOR INSANA.
Num gesto de amor,
Pra aliviar meu pesar,
Suplicas minha dor.
Não ousaria tanto.
Minha dor transferir.
Uma transfusão de dor.
Não há como consentir,
Seria insanidade minha.
Acalmo-a
Nos meus versos,
Nas rimas,
Lendo o que me escreves.
Não me peças
Isto.
Serei desobediente,
Menino pirracento.
Dor que sinto
Agora latente
Provoca a minha mente
E num turbilhão de rimas
Me faz nascer
Mais um poema.