Das cinzas a rosa


Porém esse teu banco é Lua cheia
que a olhar os enamorados passeia
sobre a paz do lago e encandeia
a mente de quem lhe senta à beira

num banco de antiga madeira.
O poste solitário aprecia
rodeado pela verde calmaria
de árvores, grama e poesia.

A árvore vive depois de derrubada
quando para esse fim é plantada
sem que se derrubem as da mata
deixando-as em paz e sem queimada.

Que na neblina desta madrugada
vista do banco da praça brumosa
seja a natureza em luz abençoada
trazendo-te das cinzas uma rosa.


meriam lazaro
Enviado por meriam lazaro em 19/04/2008
Reeditado em 05/03/2010
Código do texto: T952368
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