Acaso

O acaso pintou com tinta fresca de tristeza e saudade,

a beleza de um final de tarde de outono.

Carregou nos ombros o silêncio,

os risos nervosos,

e os toques contidos.

Sombreou esperanças.

Dedos de chuva nas vidraças fugiram da memória

tornaram-se parte de uma história

de um amor verdadeiro,

que hoje mora

e chora

no lado esquerdo do peito.

Roberto Passos do Amaral Pereira
Enviado por Roberto Passos do Amaral Pereira em 18/04/2008
Reeditado em 20/04/2008
Código do texto: T952081