MORTE

Estigma da humanidade

A única grande verdade

Finalmente o outro lado

O corte frio do cajado

A pusilânime lâmina de aço

Libertando-me do cansaço

Transcender o mundo material

Deixar fluir a alma divinal

Lindo sonho infinito

Libera meu peito aflito

Leito onde o corpo jaz

À sombra branca da paz

Moribundo e sozinho

Avisto o fim do caminho

À espera do doce veneno

E deixar o plano terreno

Não quero outra vida

Nem outra despedida

Não quero outra sorte

Só o abraço da morte

Sigmar Montemor
Enviado por Sigmar Montemor em 17/04/2008
Código do texto: T950605