MORTE
Estigma da humanidade
A única grande verdade
Finalmente o outro lado
O corte frio do cajado
A pusilânime lâmina de aço
Libertando-me do cansaço
Transcender o mundo material
Deixar fluir a alma divinal
Lindo sonho infinito
Libera meu peito aflito
Leito onde o corpo jaz
À sombra branca da paz
Moribundo e sozinho
Avisto o fim do caminho
À espera do doce veneno
E deixar o plano terreno
Não quero outra vida
Nem outra despedida
Não quero outra sorte
Só o abraço da morte