NU E CRU
Hoje não quero rimar;
hoje não quero contar sílabas.
Fujo às regras impostas,
entorto meus versos aflitos.
Recuso imagens metafóricas,
renego o ritmo cadente.
Quebro os sons em dissonâncias
e faço um poema nu e cru.
Lina Meirelles
Rio, 17.04.08