NÃO SOU DOUTOR
NÃO SOU DOUTOR
MOR
Ao tropeçar nessa língua
Até perco minha linhagem.
Só que não seja maligna
Nesse instante a linguagem.
Dela não sou doutor
Se algum erro cometer.
Peço logo, por favor,
Trate logo me absolver.
Vivo no mundo dos erros
Procuro me concentrar.
Nem penso naquele enterro
Na hora de poetar.
Se calarem o poeta
Calam logo suas idéias.
Isso mesmo é uma peta
Tudo isso já panacéia.
São José/SC, 16 de abril de 2008.
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