A FELICIDADE
Convenhamos a felicidade não se acha embalada num invólucro herméticamente fechado, não vem enlatada feito extrato de tomate ou azeitona, tampouco empacotada feito café a vácuo.
Com a felicidade não se contrata, não se avença e não adquire-se como um produto de consumo ou um bem durável que se compra e paga em qualquer loja e supermercado.
É pura perda de tempo passar pela vida e não vivermos porque entendemos que o melhor caminho é correr atrás da felicidade como se corre atrás d'um emprego qualquer ou atrás de uma bola quando se joga. Burrice? Não! É estupidez mesmo!
Ledo engano quem pensa de tal forma já que muito melhor do que alcançarmos a felicidade é viver! Viver muito e intensamente todos os dias que nos permite Deus. Para tua felicidade a felicidade manda um recado, manda te dizer que: É bem melhor viver a tentativa de consegui-lá alcançá-la do que propriamente alcançá-la de fato.
Na vida o grande barato e contentamento de se viver prazerosamente com um sorriso contente repousa muito mais na grande viagem do caminhar em sua direção afim de alcançá-la do que chegar ao destino do seu alcance.
Estados de felicidade são tão fugazes e efêmeros quanto o vento que passa e nos beija o rosto. Portanto a felicidade que buscamos por alcance quando achamos que conseguiremos alcançá-la, esta pode não ser mais aquela felicidade que imaginávamos nos fazer felizes como ideal de vida quando à desejamos no passado recente. Isto porque o meu e o teu desejo, os nossos desejos de felicidade desejada decerto em outro momento da vida já não são os mesmos dantes, isto é, por que desejos voam, passam e vão para um outro front bem distante daquilo que pensavamos existir no hoje e assim já não mais comportam na vida que explode. Tudo muda. O mundo muda. Os desejos mudam. Eu mudo. Tu muda. Nós mudamos. E tudo continuará muydando. Luiz Vaz de Camões expressa de forma precisa e clara o mudar acima sob comento ao professar que: "Mudam-se os tempo, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a confiança; Do mal ficam as mágoas na lembrança, e do bem, se algum houve, as saudades". Não te deste conta? Contudo mesmo cônscio das ânsias e desejos de outrora que no-lo serve mais agora, ainda assim segue cometendo o mesmo erro elementar de não viver por querer alcançá-la como se conquista uma vitória no jogo da bola, tal qual um maratonista êxitoso alcança a vitória na competição e subindo ao pódium ergue o trófeu como símbolo e prova do que conquistou ao seu próprio ego que lhe cobra. E eis que ti tornastes um ser repleto de felicidade. E ponto finale! É mamão com açúcar, não é!
Enfim, tu e o teu trófeu e o teu pódio imaginam que serão felizes para sempre. Que infelicidade, ó pá?
SERRAOMANOEL - SLZ/MA - TRINIDAD - 16.04.2008.
Convenhamos a felicidade não se acha embalada num invólucro herméticamente fechado, não vem enlatada feito extrato de tomate ou azeitona, tampouco empacotada feito café a vácuo.
Com a felicidade não se contrata, não se avença e não adquire-se como um produto de consumo ou um bem durável que se compra e paga em qualquer loja e supermercado.
É pura perda de tempo passar pela vida e não vivermos porque entendemos que o melhor caminho é correr atrás da felicidade como se corre atrás d'um emprego qualquer ou atrás de uma bola quando se joga. Burrice? Não! É estupidez mesmo!
Ledo engano quem pensa de tal forma já que muito melhor do que alcançarmos a felicidade é viver! Viver muito e intensamente todos os dias que nos permite Deus. Para tua felicidade a felicidade manda um recado, manda te dizer que: É bem melhor viver a tentativa de consegui-lá alcançá-la do que propriamente alcançá-la de fato.
Na vida o grande barato e contentamento de se viver prazerosamente com um sorriso contente repousa muito mais na grande viagem do caminhar em sua direção afim de alcançá-la do que chegar ao destino do seu alcance.
Estados de felicidade são tão fugazes e efêmeros quanto o vento que passa e nos beija o rosto. Portanto a felicidade que buscamos por alcance quando achamos que conseguiremos alcançá-la, esta pode não ser mais aquela felicidade que imaginávamos nos fazer felizes como ideal de vida quando à desejamos no passado recente. Isto porque o meu e o teu desejo, os nossos desejos de felicidade desejada decerto em outro momento da vida já não são os mesmos dantes, isto é, por que desejos voam, passam e vão para um outro front bem distante daquilo que pensavamos existir no hoje e assim já não mais comportam na vida que explode. Tudo muda. O mundo muda. Os desejos mudam. Eu mudo. Tu muda. Nós mudamos. E tudo continuará muydando. Luiz Vaz de Camões expressa de forma precisa e clara o mudar acima sob comento ao professar que: "Mudam-se os tempo, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a confiança; Do mal ficam as mágoas na lembrança, e do bem, se algum houve, as saudades". Não te deste conta? Contudo mesmo cônscio das ânsias e desejos de outrora que no-lo serve mais agora, ainda assim segue cometendo o mesmo erro elementar de não viver por querer alcançá-la como se conquista uma vitória no jogo da bola, tal qual um maratonista êxitoso alcança a vitória na competição e subindo ao pódium ergue o trófeu como símbolo e prova do que conquistou ao seu próprio ego que lhe cobra. E eis que ti tornastes um ser repleto de felicidade. E ponto finale! É mamão com açúcar, não é!
Enfim, tu e o teu trófeu e o teu pódio imaginam que serão felizes para sempre. Que infelicidade, ó pá?
SERRAOMANOEL - SLZ/MA - TRINIDAD - 16.04.2008.