Diga-me a Verdade!
Troco palavras por sentimentos, busco no choro o lamento
Fala em mim um coração cativo, doado a um ser valente
Calam-se morros, montanhas, e ventos
Abrem-se portas, de pura couraça
Jogam guerrilhas de sentimentos,
Falam os surdos, os mudos e as espadas
Lutam com forças de um desbravador
Atenue mestre de luta e senhor
Jogam-lhe raios dos céus dos Deuses
Como fúria voraz de um predador
Alojam-se criaturas gritantes
Por mares ainda não navegados
Sou Rei uni potente da gloria
Comando fortaleza e império
Calam-se mais uma vez os senhores
Guerrilheiros de tropas valentes
Ainda que eu queria lutar
E assim farei com todo fervor
Vencerei em nome e desbravarei novas terras
Mesmo que a vida me custe!
Serei o Senhor dos Senhores!
Farei valer meus queixumes
Agora não mais aceitarei
Perdas ou ganho de pouca valia
Prevalecerá sempre minha ira
Sobre aquele que não fizer o quero!
Sentirão o peso de minha mão
Serão banidos como o costume
Agora me tranco ao descanso
Pois Senhor dos Senhores também cansa
Farei valer minha calma
Onde o justo dos justos descansa
Pois sou Senhor o Guerreiro da Esperança!
Claudia Aparecida Franco de Oliveira/03/01/2006