MEMÓRIA DA SAUDADE

Presos nas cancelas do coração,

Os afetos,

Os sorrisos brejeiros,

Escancarados,

Do que restou do amor.

Ele existiu.

Enfeitado de noites,

Beijado de luas,

Crepúsculos e

Amanheceres.

De tanto querer,

Extravasou-se em lira,

Vestiu-se de céu,

Fez-se poema.

Hoje,

Pela estrada,

Ainda existem versos,

Esquecidos no vagar do tempo,

Cravados na memória da saudade

Genaura Tormin
Enviado por Genaura Tormin em 14/04/2008
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