navegando só desde aquele dia

o rastro do seu perfume

ficou magoando

meu coração mordido e cansado

remoí sofrendo

sem despedidas fica mais claro

sua decisão fria

entendo como tchau

aquele abraço

nunca mais sorri com vontade

nem seduzi de verdade

menti

premeditadamente

vaguei por vales de medo

bares de solidão

musicas sem melodia

corpos gelados

me misturei na multidão

no parque das magoas

la sentei

chorei de verdade

guardei uma imagem sua

no bolso de meu casaco

pra lembrar nas noites frias

nosso antigo caso

como aquele das novelas

dos navios e barcos

das ruas de paris

da rua da praia

navego sozinho

nesta imensidão de lágrimas

escrevo poemas sobre isso

pra matar minha saudade

imaginando........

rdeorristt
Enviado por rdeorristt em 04/01/2006
Código do texto: T94540