entre as pernas
o lado podre das palavras
perfurava os olhos
como flechas
cegando sonhos miopes
desfazendo sorrisos palidos
promessas
juras
noites eternas
ficariam esquecidas
entre as pernas
entre as tantas
baguncas e badernas
perdidas no fundo
do meu peito
amargurado
medroso
sufocado
pela maldade sem fim
desse amor