Bisa e o Querubim.
Do poema.
Sou Ana.
Venho do Ribeiro.
Que no ribeirão de autrora.
Menina e o Querubim.
Nas aguas claras admiravam
sôbre raios do sol ,
ligeiros girinos.
Ana
Ribeiro
Ribeirão
Que de sonhos vivia.
junto um travesso Querubim.
Pés descalços, prazer sentia!
Hojé Ana que pouco anda,
tem os pés mucho do tempo.
Ana que autrora ria de seus pés
que a agua enrrugava.
Agora carrega nos pés veias de
roxos rios de dores tamanha.
Ana num canto da sala,
vivendo de lembranças vive,
Esperando carona nas asas de um Querubim.