FALANDO DAS TANTAS PENAS!

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Acuso o seu olhar com a frieza dos invernos sem agasalho,

como o sol sem sombra e

como sobra de alimento que não mata a fome!

Condeno-me por ter ainda que lhe indicar nesta longínqua espera!

Confesso-lhe que corta minha alma... o jeito que percorre meus olhos e os descarta!

Imputa-me a pena de sobrevir por ela,

mas não posso tê-la de mim e,

muito menos,

criar penas para falar das tantas que

me surgem substantivamente

incitando-me a falar,

sobretudo,

com a dureza do seu coração!

©Balsa Melo

12.04.08

Paraíba - Brasil

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 13/04/2008
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