Insígnia

Sou o vento que margeia a planície.

Vagueio no planalto zunindo entre as rochas e vou esculpindo o destino.

Sou o minério que contém a memória da trilha arquivada na sombra do outono.

Vou preso na biografia dos dias abraçado às labaredas do sol.

Sou a chuva fina que da minha janela se expande pela avenida em marcha.

Sigo a baliza de meus sentimentos.

Sou a fogueira das noites que aquece o símbolo da história.

Marcho excêntrico distante da baliza.

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