Onde está a Esperança?

E o dia amanheceu vazio,

Sem amor e sem esperança

Lento e descompassado

Novamente fui estúpida

Ouço o som dos trovões

Ouço sua voz dizendo que me quer

Vejo seu sorriso quando fecho os olhos

Seu ombro numa meia-imagem

Como se diz e se pede pra ficar

Como se aprende a amar sem sufocar

A chorar e me abrir sem ferir

Como e onde encontro minhas respostas

Há um buraco onde antes havia seu nome

Meus sonhos estão diluindo mansamente

Não amor, minha covardia não me deixa contente

Não foi esse o final que imaginei pra gente

Nossa história tem mais sonoridade

Ela foi composta com extrema sensibilidade

Meu coração não vai endurecer nem esfriar

Meus lábios ainda vão o seu corpo tocar.

Luciana Bruder
Enviado por Luciana Bruder em 12/04/2008
Reeditado em 13/05/2012
Código do texto: T942547
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