Bordadeira.

Agulha ia e vinha.

De ponto em ponto,

a prestimosa bordadeira

inventava novo ponto.

Trocando de linhas...

Vamos a linha de caderno.

Agora a pena do poeta.

Corre no papel desvendando,

Os segredos da bordadeira;

Que de tanto prestímo com

Agulhas,linhas e bastidores.

Não percebia a cortesia ,

De um BOM DIA!

Certo dia a bordadeira,

perdeu seu dedal.

O dedo com a agulha espetou.

Foi então; Que despertou;

...mas o tempo hávia passado.

E o amor já não morava ao lado.

NÃO lhe dizia: BOM DIA!!

Anna Ribeiro
Enviado por Anna Ribeiro em 11/04/2008
Código do texto: T941479
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