Bordadeira.
Agulha ia e vinha.
De ponto em ponto,
a prestimosa bordadeira
inventava novo ponto.
Trocando de linhas...
Vamos a linha de caderno.
Agora a pena do poeta.
Corre no papel desvendando,
Os segredos da bordadeira;
Que de tanto prestímo com
Agulhas,linhas e bastidores.
Não percebia a cortesia ,
De um BOM DIA!
Certo dia a bordadeira,
perdeu seu dedal.
O dedo com a agulha espetou.
Foi então; Que despertou;
...mas o tempo hávia passado.
E o amor já não morava ao lado.
NÃO lhe dizia: BOM DIA!!