AS IMPERFEIÇÕES DO ACASO
Na manhã sem esperança
Observando o vazio das ruas
Vendo a luz de neon se apagar
Na cidade estranha
Na percepção das coisas, dos sons
Descobrindo que o acaso se perde
Na desordem dos acontecimentos
Que absurdamente deixam raízes
Numa vida mais que medíocre
Viva os escombros
Que atrapalham a paisagem
E fazem da solidão um labirinto
Ressaltando as imperfeições do acaso.