NA MINHA MORTE
Não deixem as flores
Morrerem sobre
Minha sepultura
Na minha morte
Não deixem que seus olhos
Chorem por minha causa
Pois tentei, em vida,
Fazê-los sorrir
Na minha morte
Não deixem que ergam
Sobre minha sepultura
Armações de ferro e cimento
Com retratos e flores
Mortas como eu
Manchando assim a alegria
Do meu contentamento