Corpo e Alma
Um corpo que cai
Uma alma que fica
A sina na terra
O ciclo da vida
Será que termina?
O corpo ali fica
Parado, Gelado
Não ri e nem chora
Não brinca e se cala
A alma ao longe
O fita e chora!
No abismo de nossa loucura
Do culpado e da culpa
Somos órfãos de nós mesmos
A razão é a evasão do artefato
Da comoção de um povo
Que clama por justiça
Mas esquece do perdão.
Que fica a cair de um prédio
Junto à alma
Pregado e inerte
Mas que ainda vive
Em prantos e lágrimas
Desolada, querendo
Apenas descansar