A PENA E A VIDA

Desiste dessa pena

Dessa pena empoeirada

Pena velha e já sem tinta

Que não vale quase nada

Desiste dessa história

Tuas mãos estão cansadas

Já não escrevem mais direito

E se escrevem é só desgraça

O tempo passou, o poema ficou!

Esquecido... relembra-se na saudade

Tua pena envelhecida, assim como a tua vida

Já não vive mais direita, já não vale quase nada

Adriano Hungarô
Enviado por Adriano Hungarô em 07/04/2008
Reeditado em 07/04/2008
Código do texto: T934767
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