A PENA E A VIDA
Desiste dessa pena
Dessa pena empoeirada
Pena velha e já sem tinta
Que não vale quase nada
Desiste dessa história
Tuas mãos estão cansadas
Já não escrevem mais direito
E se escrevem é só desgraça
O tempo passou, o poema ficou!
Esquecido... relembra-se na saudade
Tua pena envelhecida, assim como a tua vida
Já não vive mais direita, já não vale quase nada