Cultivo de amor
Abre o menino a janela,
De par em par ao vento sul.
Cravo e laço na lapela
Em estreito terno azul.
Chega a menina a capela,
Rosário é seu nome gentil,
Colhe flores amarelas,
Crisântemos e íris de abril.
Caminha o rapaz ao vento,
Mãos no bolso e assovio.
Leva à rapariga lírios,
Na face sorriso gáudio.
Seu jardim tem angélicas,
Mosquitinho e estrelícias.
Está a futura mãe feliz,
Encantadora é a notícia.
O ancião sem parcimônia,
Um vaso de orquídeas
Eternas carrega e sonha
Dar a companheira de vida,
Àquela cujo encanto
Enternece-lhe ainda
E, hoje em verde manto,
Dorme em campa florida.
Rosa de maio não viceja
Antes de ser regada a flor.
Todo coração festeja
Um novo cultivo de amor.
~~*~~
Imagem google: dbellentani.blog.uol
Abre o menino a janela,
De par em par ao vento sul.
Cravo e laço na lapela
Em estreito terno azul.
Chega a menina a capela,
Rosário é seu nome gentil,
Colhe flores amarelas,
Crisântemos e íris de abril.
Caminha o rapaz ao vento,
Mãos no bolso e assovio.
Leva à rapariga lírios,
Na face sorriso gáudio.
Seu jardim tem angélicas,
Mosquitinho e estrelícias.
Está a futura mãe feliz,
Encantadora é a notícia.
O ancião sem parcimônia,
Um vaso de orquídeas
Eternas carrega e sonha
Dar a companheira de vida,
Àquela cujo encanto
Enternece-lhe ainda
E, hoje em verde manto,
Dorme em campa florida.
Rosa de maio não viceja
Antes de ser regada a flor.
Todo coração festeja
Um novo cultivo de amor.
~~*~~
Imagem google: dbellentani.blog.uol