"O CERCO"
(série Cinismo n. 7)
Além dos silêncios,
e na escuridão da noite,
feito açoite, feito castigo,
nocivo, sem um abrigo,
chegas - como inimigo.
E tomas posse,
ignorando meu "não".
Eu luto e me agito
não imploro não!
Mas ela vem,
a Paixão de Amor,
e levanta o cerco ...
Eu perco.
Fraca, sem aliados,
deixo a faca,
rendo-me ao assalto,
e meu reino entrego
ao salteador!
"Fico tão sem ação"...
Pois tu, meu corsário
- tão uno e tão vário -
me reparte em cortes...
Vem o teu beijo
que endoidece,
pois ele cresce,
se arrasta,
e forte
desce... sobe...
então, com medo,
e sem
aporte,
a ti
cedo
meu sul,
e também
o meu norte.
afff ... que sorte!!!
************
Silvia Regina Costa Lima
2 de abril de 2008
(série Cinismo n. 7)
Além dos silêncios,
e na escuridão da noite,
feito açoite, feito castigo,
nocivo, sem um abrigo,
chegas - como inimigo.
E tomas posse,
ignorando meu "não".
Eu luto e me agito
não imploro não!
Mas ela vem,
a Paixão de Amor,
e levanta o cerco ...
Eu perco.
Fraca, sem aliados,
deixo a faca,
rendo-me ao assalto,
e meu reino entrego
ao salteador!
"Fico tão sem ação"...
Pois tu, meu corsário
- tão uno e tão vário -
me reparte em cortes...
Vem o teu beijo
que endoidece,
pois ele cresce,
se arrasta,
e forte
desce... sobe...
então, com medo,
e sem
aporte,
a ti
cedo
meu sul,
e também
o meu norte.
afff ... que sorte!!!
************
Silvia Regina Costa Lima
2 de abril de 2008