Acarinhar-te (pensamentos)

Eu queria que minhas palavras chegassem à ti como um carinho,

que o Senhor as guiasse de maneira que elas pudessem apenas a ti glorificar-te!

Que essas minhas mãos enquanto escrevem sobre tuas obras fossem não somente chamadas de mãos de poeta, que fossem chamadas mãos de serva!

Que todo o meu intelecto fosse continuamente um instrumento de adoração a ti, pois qual é o livro que poderia existir que me ensinasse a sentir vida dentro de mim.

Continuamente eu trago dentro de mim a esperança de alcança-lo e tua meiga e doce face contemplar e não podendo tu me entrega dons por profissão e me permites com minhas palavras acarinha-te!

Ah!se posso hoje dizer de coisas inimagináveis que fazes

dentro do meu ser e despertar a fé em quem as lê, quão grande amor, me fazes ver que um dom me entregaste!

E se posso eu com minhas mãos adorar-te e de todo o meu coração e entendimento como o meu Deus confessar-te.

Maior se faz a gratidão que posso eu em liberdade agradar-te.

Não escrevo para Doutores e sábios, cultos ou apenas miseráveis.

Escrevo pra honrar a fé que em ti é consumada, a mesma que me põe de pé e que deixa entender que sem ela nada me vale!

Não escrevo só vitórias, nem somente coisas lindas de se ouvir..escrevo também que fui ferida, e que também já feri.

Mas escrevo na certeza que as palavras vão a Ti.

Quisera eu fosse minha voz potente a despertar tanta gente que jamais ouviu a Ti, mas sou filha negligente e tantas vezes deixo de servir.

Em mim, não fosse tua misicórdia teria só dolo e ódio de coisas que já vivi,mas na grandeza da tua sabedoria eu deixo para dia o outro mal surgir. Calo não por covardia, mas na confiança que podes tudo mudar por mim.

Meus pensamentos me traem e muitas, muitas vezes eu te súplico perdão Óh Pai. E por essa liberdade imensa tu que desvendas meus pensamentos e sondas o coração que é meu te compadeces e me engradece, me chamando de filho Teu.

E eu nesta ignorância, nesse desconhecimento das ciencias que trazes em Ti. me protifico em ti servir. Sabendo eu tão pouco das coisas celestiais ainda assim eu creio que teu amor cala os meus ais.

Ainda com tantas e tantos erros e desatenção eu sinto-me um instrumento em tuas mãos.

E se eu pudesse e meu coração desejasse de outra forma escrever , usando todos os predicados que podes ter, assim por mim farias, mas é assim com simplicidade que eu gosto de falar tais coisas do teu ser.

Acarinhar-te é meu prazer, cada palavra que em tua honra eu disser

eu sei que alcanço e que te agrado, pois me conheces antes de eu nascer.

Então permita-Me PPai, acarinhar-te mais e mais!

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 04/04/2008
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