PERDÃO
Intuitivo vago em serração
nos corredores de meu pensar
ciente de meus atalhos,
reconciliação, é o meu buscar,
sinto-me em frangalhos.
Busquei-a entre tantas a mais bela
entre rosas e camélias,
recolho todas em buquê
ofereço a ela,
sem questionar o porque.
Coração pulsante
de um homem errante,
busco em minha sensatez
o perdão da embriaguez,
que me submeti por um instante.
Incólume e estática
permanece em sua altivez
do alto da sua arrogância,
imploro clemência,
e a sua sensatez.
Tento demover seu intuito
de em um gesto fortuito,
suplico o seu perdão
arrebatar a sua ira,
imploro, que da alma tira.
Abandono o labirinto de meus sonhos
divago na realidades atroz
estou simplesmente a sós,
com meus devaneios,
de que os erros, não justifica os meios.