PERDÃO

Intuitivo vago em serração

nos corredores de meu pensar

ciente de meus atalhos,

reconciliação, é o meu buscar,

sinto-me em frangalhos.

Busquei-a entre tantas a mais bela

entre rosas e camélias,

recolho todas em buquê

ofereço a ela,

sem questionar o porque.

Coração pulsante

de um homem errante,

busco em minha sensatez

o perdão da embriaguez,

que me submeti por um instante.

Incólume e estática

permanece em sua altivez

do alto da sua arrogância,

imploro clemência,

e a sua sensatez.

Tento demover seu intuito

de em um gesto fortuito,

suplico o seu perdão

arrebatar a sua ira,

imploro, que da alma tira.

Abandono o labirinto de meus sonhos

divago na realidades atroz

estou simplesmente a sós,

com meus devaneios,

de que os erros, não justifica os meios.

Diney Marques
Enviado por Diney Marques em 04/04/2008
Reeditado em 18/12/2012
Código do texto: T931242
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