olha-me

Olha-me sem espetáculo

Sem tristeza nem esperança

Sem ilusão nem mácula

Olha-me de perto

E depois de longe

Como quem parte,

Olha-me menos inerte,

Mais humana e frágil, menos forte

Tua face,

talvez eu te pareça mais amante,

Bela, coisa viva, miolo, fonte.

Alessandra Espínola
Enviado por Alessandra Espínola em 04/04/2008
Reeditado em 04/04/2008
Código do texto: T931213