Ciclos
Chega o tempo de se contemplar heróis
Rodopiar os sonhos em dorso de corcéis
De desejar o beijo e vislumbrar mil sóis
Chega o tempo de se estilhaçar o silêncio
Afogar incertezas, rasgar as teias do eu
Experimentar liberdades, prazeres intensos
Chega o tempo de se gritar nas tumbas
Confundir sentimentos, valorizar o momento
Encantar-se com o que os olhos vislumbram
Chega o tempo de se querer mais
Outro de se buscar apenas o suficiente
Haverá um tempo sagrado, casto, profundo, inundado de paz