SAUDADES QUE JUDIA.

DE REPENTE UMA SAUDADE INVADE MEU SER,

DE TEMPOS REMOTOS, DE ANTIGOS AMORES,

ANTIGOS AMIGOS E ANTIGAS CANÇÕES.

SAUDADE, DE TUDO, DA INFANCIA QUERIDA,

DA CASA VELHA, DE PISO DE BARRO,

QUINTAL COM POMAR E PASSAROS A CANTAR.

SAUDADE, DA REDE ESTENDIDA ENTRE ARVORES,

DAS TARDES DE VERÃO A SE BALANÇAR E COCHILAR,

OLHANDO PARA AS NUVENS A SE MODIFICAR.

FORMANDO DESENHOS, NO CÉU TÃO AZUL,

DEITADO NA REDE FICAVA A SONHAR,

E AS COISAS GOSTOSAS DA VIDA PLEITEAR.

SAUDADES DAS PIPAS QUE VIVIA A EMPINAR,

NO ESPAÇO EXISTENTE ENTRE A CASA E O POMAR.

ASSIM FOI MINHA INFANCIA DE PAPO PRO AR.

03/04/2008