O Tempero da Vida
O Tempero da Vida
Ao som do toque de caixa,
Caí do banco e fiquei na mancha,
Fiquei no crepúsculo de algo,
Que não vejo de que lado me salvo!
Talvez tenha uma saída com toques da tua mão,
Que me acaricia de leve o rosto ao serão,
Talvez seja o toque que copia do gesto,
Ou o beijo doce que te apanho e guardo num cesto.
Ou é o toque dos teus segredos que me faíscam as idéias,
E me colocam os sentidos com vontades matreiras,
Talvez seja o toque do teu corpo que me falta,
A vontade de o medir de baixo até à parte alta,
De correr meus dedos no teu pescoço,
E temperar a vida, estou muito insosso!
Nenúfar