Afinal o poeta é fingidor ou mentiroso?



O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

Fernando Pessoa

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Poeta não sabe fingir nem mentir.
Apenas se oferece inteiramente, porque se ultrapassa ao próprio entendimento envolto da magia das palavras ,que saem de si da sua grande sensibilidade.


Ser poeta é ser artista
É ter a musa na alma
Os seus sonhos são oferendas
Que lhe vem da sua sensibilidade
O poeta é um estético
com uma imaginação
cheia de simbolismos
Tem uma apetência singular
que o faz desencadear numa palavra
uma torrente de lirismo
Envolve-se em várias temáticas e cria estilos
É como forno incandescente
onde ele próprio se abrasa
Torna-se água pura e fresca
na torrente do seus pensamentos
Sendo seixo torna-se diamante
na ponta da sua pena
É designer da sua virtualidade
e imaginação
Procura em cada tema dar-lhe
a expressão que causa
a afeição de quem o lê
Dá cor aos seus versos como
 se em vez de pena fosse um pincel
 que num quadro se  expressasse
em várias tonalidades misturadas na sua paleta.
Molda os seus textos como se de cerâmicas se tratassem
O poeta escreve a sua poesia em notas
que se materializam num qualquer instrumento musical
em sonoridades  de encantamento
e movimenta sua escrita em ritmos de bailado.
O poeta  dá continuidade á criação.
De
Tta
Mote de 01-04-08
Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 02/04/2008
Código do texto: T927541
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