Lixo Poético
Acessos possessos de raiva
Fúria consuminte na uria de quem sente
Tudo aquilo que vem do negro da mente
Mentindo no sentindo do ar de saraiva;
Chama que reclama, e chama em voz alta
A alma astronauta do sonhador de estrelas
Este qual só pode vê-las quando não pode tocá-las
Minhas rimas, só ouvem quando não quero rimá-las...
Ébrios soberbos no balé da cachaça
Boêmios sem viola ou cerveja na taça,
Anedotas sem risos, vitórias sem regozijos
É tudo mais que esse lixo que escrevo.