Lixo Poético

Acessos possessos de raiva

Fúria consuminte na uria de quem sente

Tudo aquilo que vem do negro da mente

Mentindo no sentindo do ar de saraiva;

Chama que reclama, e chama em voz alta

A alma astronauta do sonhador de estrelas

Este qual só pode vê-las quando não pode tocá-las

Minhas rimas, só ouvem quando não quero rimá-las...

Ébrios soberbos no balé da cachaça

Boêmios sem viola ou cerveja na taça,

Anedotas sem risos, vitórias sem regozijos

É tudo mais que esse lixo que escrevo.

R Duccini
Enviado por R Duccini em 02/04/2008
Reeditado em 02/04/2008
Código do texto: T927503
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