Cadeira de balanço
De Meriam Lazaro
Para a Celina Figueiredo
Neste balanço do tempo
Não se coloque comigo,
Preciosa saudade somo
De longo sonho vivido.
Perdido está o outono,
Branco ponto de orvalho.
Até o inverno oblíquo
Entrevejo dissimulado.
Sei que partir não quero,
Qual cisne em lago longínquo
Banho-me tão solitário
E a quinta estação protelo.
Gosto da vida e me embalo
Em ânsia de paz e em fé caminho,
De tanto amor e cuidado
Que desta cadeira contemplo.
Dos olhares flor eu colho
E o canto do passarinho
Enternece-me o sentido
Que desta aurora tinjo.
~*~
Imagem: natribo.com.br (Orquídeas lilases)
De Meriam Lazaro
Para a Celina Figueiredo
Neste balanço do tempo
Não se coloque comigo,
Preciosa saudade somo
De longo sonho vivido.
Perdido está o outono,
Branco ponto de orvalho.
Até o inverno oblíquo
Entrevejo dissimulado.
Sei que partir não quero,
Qual cisne em lago longínquo
Banho-me tão solitário
E a quinta estação protelo.
Gosto da vida e me embalo
Em ânsia de paz e em fé caminho,
De tanto amor e cuidado
Que desta cadeira contemplo.
Dos olhares flor eu colho
E o canto do passarinho
Enternece-me o sentido
Que desta aurora tinjo.
~*~
Imagem: natribo.com.br (Orquídeas lilases)